Até o momento a presidente Dilma Rousseff não se pronunciou a respeito da polêmica em torno do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) que permanece na presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara apesar de diversos protestos e manifestações populares.
Uma reportagem da Folha de São Paulo mostra a relação da presidente com o eleitorado evangélico que desde as eleições de 2010 se mostraram importantes para garantir sua vitória nas urnas fazendo com que ela desiste-se até mesmo do projeto de descriminalização do aborto, que ela tanto defendia.
Ao não se pronunciar a respeito do caso, Dilma mostra que está evitando entrar em conflito com o eleitorado evangélico, visto que conta com o apoio de duas grandes denominações: A Assembleia de Deus Ministério Belém e a Igreja Universal do Reino de Deus.
Mesmo tendo deputados do PT na briga contra a permanência de Feliciano da CDHM, o Governo não se pronunciou e não deverá interferir no assunto ligado apenas ao Poder Legislativo e não ao Executivo.
Em recente entrevista, o pastor José Wellington Bezerra da Costa, presidente reeleito da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) afirmou que seu ministério vai continuar apoiando Dilma indiferentemente do caso do parlamentar evangélico.
Quem também deve reforçar o apoio à Dilma nas eleições de 2014 é a Igreja Universal que tem o senador Marcelo Crivella, atual ministro da Pesca, como interlocutor principal entre a IURD e o governo Dilma.