A diarista Maria Geni Lourenço de Oliveira, de 41 anos, matou a filha de apenas três dias alegando ter problemas financeiros. O crime aconteceu na casa da diarista que fica no bairro Jardim Panorama, em Ponta Grossa, no Paraná. Ela usou uma um facão para cortar o pescoço da menina e, em seguida, escondeu o corpo dentro de um saco plástico em cima das telhas no quintal da casa.
Para que os vizinhos não suspeitassem do crime, Maria Geni disse que havia dado a criança para adoção. Em entrevista ao Extra, o delegado Josimar Antônio da Silva, da 13ª Subdivisão Policial (SDP), informou que o crime aconteceu na noite de domingo (6), horas depois dela ter deixado a maternidade com a menina. Maria Geni foi presa no dia seguinte por policiais militares, após uma denúncia anônima.
“Ela deixou a maternidade por volta de meio-dia e quando foi meia-noite e meia ela cometeu o crime. Ela praticamente me disse que agiu por questões financeiras, porque é muito pobre. Mas não deu muitos detalhes. Ela ficou tentando achar uma justificativa para o injustificável”, contou o delegado que ouviu a diarista.
Ainda de acordo com Josimar, Maria Geni chegou à delegacia lamentando o crime. “Ela disse para quem apareceu para visitar o bebê que o havia dado”, completou o delegado. A suspeita tem um filho de 20 anos, que não estava na casa na hora do crime.
O facão foi apreendido na casa da diarista e levado para a perícia. Ela irá responder pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver. A polícia vai apurar se a mulher sofre de algum transtorno psicológico.