“Eu era torcedor do Palmeiras na infância. Sempre disse isso, mas não quer dizer que minha vida será mais fácil”, disse, sabedor da exigência dos palestrinos. “Se não vencer os jogos, é porrada igual. Vamos deixar isso de lado e trabalhar bem”, completou o técnico. Durante sua passagem pelo Palmeiras como jogador, na temporada de 1992, Cuca fez a torcida vibrar ao marcar gols e foi vice-campeão paulista. De volta à equipe que acompanha desde pequeno, ele comemora a oportunidade de contar com o apoio da massa alviverde novamente. “Para mim é motivo de muita satisfação poder ser o comandante do Palmeiras. É uma responsabilidade muito grande, porque o que a gente quer é fazer nosso povo feliz. Vale mais que dinheiro. Você dorme satisfeito quando vê o torcedor indo embora alegre”, declarou. Cuca foi contratado para suceder Marcelo Oliveira, demitido após a derrota por 2 a 1 contra o Nacional na noite de quarta-feira, pela Copa Libertadores. O contrato do novo técnico com o Palmeiras dura apenas até o fim do ano, coincidindo com o encerramento de mandato de Paulo Nobre, presidente do clube. “Aceitei sem problemas. Já resolvi questões particulares de ordem familiar que tinha e me encontro em uma situação ideal. É um bom lugar para se trabalhar. Eu e minha comissão estamos com muito ânimo e vontade, como disse aos jogadores na apresentação.”, afirmou. Se em 1992 não conseguiu tirar o Palmeiras da longa fila como jogador, Cuca retornou ao clube manifestando confiança na possibilidade de ser campeão. Ele estreia às 21h45 (de Brasília) da próxima quinta-feira, contra o Nacional-URU, pela Copa Libertadores, em Montevidéu. “Tenho otimismo no grupo. Analisando o elenco, acho que dá para conseguir uma conquista nesse ano. Por isso eu vim. Um time grande não pode pensar em outra coisa que não seja ser campeão. Temos a missão de buscar títulos e acredito que o trabalho vai dar certo”, declarou. 

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