Treze tartarugas-da-amazônia e 143 kg de pescado ilegal foram apreendidos no Parque Estadual do Araguaia, próximo ao município de Novo Santo Antônio, a 1.063 km de Cuiabá. Segundo a Sema, as tartarugas, que provavelmente seriam destinadas ao consumo humano, foram devolvidas ao rio. Os peixes foram doados para o Centro de Referência em Assistência Social do município.
As apreensões ocorreram durante uma operação das equipes de fiscalização da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), que teve início no dia 16 de junho e foi encerrada nesta quarta-feira (22). Como os responsáveis não foram localizados na região, não houve prisão ou aplicação de multas.Segundo a Sema, os peixes apreendidos eram das espécies pirarucu, cachara, matrinxã, cachara e pacu manteiga. Além dos animais, a equipe de fiscalização da Sema confiscou ainda três embarcações, três motores do tipo rabeta, seis redes de pesca, duas tarrafas de pesca e um motor de popa de 15 HP.
Balanço
De janeiro a maio deste ano, as equipes de fiscalização da Sema e da Polícia Militar Ambiental, apreenderam 2,8 toneladas de pescado irregular em Mato Grosso. O volume é 60% maior do que o apreendido no mesmo período do ano passado, que foi de 1,6 tonelada.
Até agora, os municípios que mais tiveram pescados ilegais apreendidos foram Poconé, Santo Antônio do Leverger e Juara, que totalizam 81% de todas as apreensões em Mato Grosso. O valor das multas aplicadas já superou R$ 256 mil e os peixes foram doados para instituições filantrópicas.
Mais de 140 kg de pescado irregular foram apreendidos e doados à comunidade (Foto: Divulgação/Sema-MT)
Ações proibidas
A Sema informou que, apesar do período atual não ser de piracema, os pescadores profissionais e amadores precisam seguir regras determinadas por lei. Por isso, são proibidos os usos de instrumentos como a tarrafa, rede, espinhel, cercado, gancho, substâncias explosivas ou tóxicas, equipamentos sonoros, elétricos ou luminosos.
Além disso, são estabelecidas medidas mínimas para o pescado, para evitar que peixes ainda não adultos sejam capturados, antes mesmo da procriação. Essas medidas são encontradas, inclusive, na carteira de pesca do estado.
Fonte:g1.globo.com/mato-grosso